sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ansiedade ansiosa

Acabo de identificar em um problema.

Não é a ansiedade em si. Essa já não é nenhuma novidade. A questão é querer me sentir ansiosa. Estou habituada a sentir isso.

Então eu estava aqui no meu momento sagrado comigo mesmo que esta semana tem sido diário, pois meu marido tem saído com as crianças todos os dias para que eu possa experimentar ficar comigo e conversar com meus anjos e demônios, quando me flagro roendo unhas e comendo demais.

O que está me deixando ansiosa agora?

O Natal. Ah, hoje é véspera da da noite de Natal, do papai noel, das crianças fantasiadas, felizes recebendo o presente. E eu ansiosa pensando que podia ser hoje já. Aliás, hoje, amanhã e domingo.

Eu nunca fui tão apaixonada pela noite de Natal. Até gosto demais do espírito natalino, desse transbordar de amor que parece tornar as pessoas mais unidas. Mas a noite de Natal, mesmo com crianças, é um pouco chatinha.

Muita formalidade para uma família que está junta todo o tempo como a minha. E tão pequena. Além do que não é uma festa "festiva", pois minha mãe não convida mais ninguém de fora.

Estou ansiosa e percebo que eu me dedico a procurar algo para ficar ansiosa.

Então vou aproveitar, calçar o tênis e dar uma caminhada de meia hora pra ver se melhora. E preciso coragem para largar meus maus hábitos. Esse então... prevejo um longo caminho pela frente.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Empoderamento às avessas - aprendendo a ser do lar

Meus pais me criaram e educaram para ser uma mulher autônoma, para buscar realização profissional e para alcançar meus sonhos. Em momento algum me foi ensinado que eu deveria me preparar para ser esposa e mãe.
Acho que minha mãe já era um tipo empoderada.
Na verdade eu alimentei algumas paixões na vida que me levaram a ter sonhos de casamento, mas realmente não acreditava que essa vida de mãe de família não era pra mim.
Então eu encontrei o Fabricio no meio do caminho e resolvemos arriscar.
Hoje eu vejo que meu maior desafio é ser mãe e mulher.
Sou uma excelente profissional, acredito em mim hoje, gosto de usar o que gosto, não sofro com pensamentos sobre o que pensam de mim.
Não sei cozinhar. Mas hoje eu cozinhei.
Eu toco violão, assim como cozinho.
E depois do jantar, do Fabricio dar banho nos meninos, vou cantar uma música para eles dormirem.
Vai que dá certo.

domingo, 7 de agosto de 2016

A primeira mãe do mundo

A primeira mãe do mundo

Porque eu não sabia que seria mãe e nem como seria isso. Acontece que descobri a maternidade quando tive meu filho primeiro. Era o primeiro bebê da minha vida. Primeiro filho meu e de meu marido. Primeiro neto dos meus pais. Primeiro bisneto da minha família materna.
Era uma vida sem crianças e de repente tudo mudou completamente.

Acho que foi como cair no buraco do coelho da Alice. E nunca mais eu virei outra.

Hoje, quando vejo uma mãe carregando seu recem nascido, linda, pois acho toda mãe que carrega o neném e que amamenta a imagem mais bonita do mundo, hoje eu penso: eu sei bem o que é isso.

E percebo que essa mãe é alguém que também acabou de nascer.

Eu nasci junto com meu primeiro rebento. Essa mãe na minha frente também acabou de nascer, bem o sei.

Posso conviver em paz com ela, pois sei que tudo é novo agora e o passado ficou pra trás.


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sobre os carrinhos de bebês

Bom, esse tema é particular, mas nós até que temos uma boa experiencia depois de duas crianças e uma pequena coleção de carrinhos de passeio (no total tivemos 5).

Começando pela sugestão inicial: se você não faz ideia de qual carrinho comprar, não tem grana pra viajar pros EUA ou Europa agora e não tem de quem herdar, compre um tipo umbrela (guarda chuva), que recline bastante.

Muita gente gosta de pagar bem caro nos carrinhos. Nós achamos bobagem. Bom mesmo é carrinho leve, fácil de carregar, que caiba em qualquer lugar.

Se vocês são altos é preciso pesquisar a altura dele aberto e comprar um alto, não é legal comprar um carrinho que você (ou o pai do bebê) fique curvado só empurrar.

Vale a pena comprar um usado de segunda mão, se for de terceira tem que conferir, pois eles tendem a dar uma empenada com o tempo de uso e peso da criança.

E carrinho é um troço que se usa por muito tempo. Ah, invista em um carrinho que aguente até uns 18 ou 20 kg Pq é quando mais se precisa. Ninguém curte carregar no colo um menino de 4 anos dormindo.

Nós tivemos primeiro um tradicional Peg perego com bebê conforto. Foi um presente, então foi maravilhoso. Era muito confortável pro neném descansar. O bebê conforto era mais útil no carro que no carrinho. Se você não tem carro, não se preocupe com bebê conforto.

Esses carrinhos de passeio tradicionais são ótimos, mas são pesados e ocupam um espaço significativo. Se vc tem espaço em casa e um elevador espaçoso, é uma opção a se considerar. Eles são mais caros que os umbrella, então vale a pena pesquisar em comunidades de classificados de mães da sua cidade.

O carrinho tipo quinny. É aquele modelo que o bebê fica alto e que tem três rodas. Ele é chiquerrimo e fora da nossa capacidade financeira. Mas depois descobrimos que é um modelo desenvolvido para andar na neve, então, se você vc é uma pessoa desencanada com o que os outros pensam de você, a não ser que você ganhe um, não vejo razão para pagar tão caro (eles são caros nos EUA tbm).

O carrinho de corrida (jogging stroller) eu acho excelente. É um trambolhão. Grande, espaçoso e pesado. Muito bom pra quem mora perto da praia e tem elevador grande. O pneu é de bicicleta e ele dá estabilidade na hora de praticar exercícios. Eu amo meu jogging stroller. Na ocasião aproveitei uma ida da minha irmã aos EUA e comprei no site do Walmart direto pro endereço que ela se hospedaria. Comprei por 119$ só o carrinho, mas conheço quem comprou o carrinho e o bebê conforto pelo mesmo preço. A minha irmã me xingou até a última geração, pagou taxa extra e etc., mas ainda assim valeu a pena. Eu corria tanto com ele no parque e nas corridinhas de rua que sequei rapidinho. Mas no segundo filho ele ficou aposentado. Ainda não consigo desapegar dele. Mas é só por hoje.


Um duplo: na sua segunda gravidez eu faço um novo post.


O primeiro chá de fraldas

O que uma mãe de primeira viagem tem que pedir no chá de fraldas?

Fraldas!

Sugestão: fraldas P para no máximo um mês. Três ou quatro pacotes são mais que suficientes;
Fraldas M são usadas por uns três ou quatro meses. Uns 10 a 15 pacotes tá de bom tamanho;
Fraldas G são usadas por um ano, quase. Pode pedir muitas. Como os meus chás de fraldas tinham em torno de 40 convidados eu pedia fraldas P para umas cinco pessoas, fraldas M para umas dez pessoas e o resto de G.
Se você for ter muitos convidados, inclua também as XGs.
Uma proporção mais ou menos de 35% dos convidados de fraldas G, outros 35% de XG e os restantes 30% divididos em 10% P e 20% M (a depender do biotipo dos pais).

Aqui nós somos grandes. Os meninos nasceram com 50 cm e uns 3,7kg.

Qual fralda pedir?

Na duvida peça sempre a Pampers Verde.
Pomada Bepantol ou desitin azul e o lencinho umedecido Pampers Sensitive.

Se perguntarem o que mais você quer, pode responder que shampoos para bebês também são bem-vindos sempre! Agora tem a linha Fisher Price que deve ser ótima.

Sobre as marcas das fraldas eu ainda indico a Mommy Poko e a Parent Choice (do Walmart.com.br) que são um pouco mais em conta e de qualidade excelente.

As outras marcas como turma da Mônica e pompom existem variações. É assim: praticamente toda marca de fralda tem três tipos, uma mais barata, uma média é uma bem cara.

A versão cara sempre é boa (é a pampers roxa, por exemplo) mas fica feio pedir essa versão, a não ser que seus familiares sejam ricos.

A versão mediana (pampers verde) na maioria das marcas é razoável.

A versão pobre não vale a pena, mas é lógico que se você ganhar você vai usar!

Uma fralda que não vale a pena é uma tal Cremer. Essa é terrivel, a maioria rasga quando você vai abrir pra colocar no neném.

A pampers vermelha tbm é desse nível.

Mas enfim, agradeça tudo que ganhar e use tudo. Depois me diga quais foram suas impressões.

Ah, em tempo, aquele lencinho umedecido chamado huggies da cor verde que é baratinho tbm é ruim, igual ao baby wipes.

Lencinhos bons além dos pampers são o Personal e o Parent choice.

O Jonhsons eu acho o cheiro enjoativo, mas é bom tbm

Ah que confusão que fiz. Espero que dê pra entender aí, minha amiga. Se não me fala que tento melhorar esse texto.

Ah, se você não tem grana pra oferecer nada no chá de fraldas além de agua, não tenha medo. Faça um convite escrito: chá de fraldas leve (leve uma fralda tamanho x e leve também algo para comer e para beber!)